sábado, 27 de novembro de 2010

Dicionário da Vida

Pequeno dicionário para se entender mais profundamente


o significado de algumas palavras muito importantes

na vida de qualquer pessoa, explicado com o sentimento,

sem a formalidade das regras gramaticais ou amarras filosóficas.


Texto de Luiz Gonzaga Pinheiro

O texto a seguir foi retirado do livro: “O Homem que Veio da Sombra”



Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.

Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.

Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.

Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.

Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo.

Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.

Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.

Doutrinação: É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.

Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente, estando apressado, não reclama.

Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração.

Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.

Filhos: É quando Deus entrega uma jóia em nossas mãos e recomenda cuidá-la.

: É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.

Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.

Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.

Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.

Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.

Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.

Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.

Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.

Morte: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade.

Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.

Netos: É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.

Orgulho: É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.

Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.

Perdão: É uma alegria que a gente dá e que pensava que jamais a teria.

Obsessor: É quando o Espírito adoece, manda embora a compaixão e convida a vingança para morar com ele.

Paz: É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.

Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.

Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece.

Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.

Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio.

Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar; e estando perto, querer parar o tempo.

Solidão: É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.

Supérfluo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.

Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.

Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.

Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra; geralmente pior.

Créditos



Livro: O Homem que Veio da Sombra



Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Entre e fique a vontade!!