terça-feira, 31 de agosto de 2010

O Mundo É De Quem Tem CORAGEM.

O que escrevo a seguir é um discurso para mim mesmo.



O que é prever o futuro, senão fabricá-lo com as próprias mãos?



Prever o futuro é moldá-lo com atitudes, inspiradas nos mais ousados sonhos. Não consigo lembrar de cabeça o nome de alguém que realizou seus sonhos sem ter, para isso, passado por todo tipo de obstáculos. E eu me encontro frente a uma antiga muralha que há anos se coloca em meu caminho. Paredes escorregadias de limo que não se deixam ser escaladas. Obstáculo. O que há do outro lado? Não sei. Mas não é do meu feitio ficar aqui, parado.



Digo isso porque há muito tempo conclui que não existe nada mais valioso do que um objetivo em mente. Um sonho, por que não? O sonho nada mais é do que uma realidade que pode assumir qualquer tamanho e forma que a gente conseguir imaginar. Se meus pensamentos conceberem uma jornada sem fim, sem objetivo aparente, ou até mesmo sem sentido, seria uma grande auto-traição não realizá-la. Não fomos dotados da capacidade de sonhar por acaso. Use-a.



Sejamos maiores. Tenhamos CORAGEM. Escrevo em maiúsculas por acreditar que essa é a única palavra que precisa realmente ficar nos olhos de quem está lendo isso. É uma luta em que ninguém vai entrar no ringue pela gente. NINGUÉM. Depender apenas dos próprios punhos é assustador, mas a cada obstáculo transposto, a gente aprende que – sempre – pode mais. O sangue que deixarmos espirrar será lembrança eterna do quão longe chegamos.



Eu sei qual é o meu futuro. Cabe a mim construí-lo.



A dor no peito daqueles que tiveram medo é infinitamente maior que a dor de quem tentou e caiu.



Enfim…

Pés molhados

É muito difícil medir o tamanho do nosso pulo antes de encontrar a poça d’água. E a gente, não importa o tamanho da galocha, acaba sempre fugindo desses obstáculos, por medo de quê? De molhar a barra da calça?

Mas por que é que nós, ao mesmo tempo em que fugimos do que não nos fere, acabamos nos jogando, despidos de qualquer armadura, aos leões? A resposta muda de tempos em tempos na minha cabeça. O que concordo hoje e aqui copio é que, por mais que a gente negue, a gente tem umas poucas certezas. A gente TEM QUE TER essas certezas. Poucas e importantes certezas.

O PASSADO É INSIGNIFICANTE. Sim, ele é o espelho da nossa história e conta muito sobre o que somos. Mas o que eu sou depende muito mais do que eu estou fazendo agora, do que das coisas que eu fiz. Nós temos o poder de mudar, a qualquer momento da nossa existência, para melhor ou para pior. A única coisa que importa é o futuro, que nada mais é do que uma página em branco que a gente pode preencher com as tintas que bem entendermos. Tirando das costas o fardo do passado, encontramos nos nossos pés a leveza necessária para saltos no futuro, cada vez mais altos, arriscados, excitantes e, sim, felizes. O presente nada mais é do que o momento em que passado e futuro se beijam. Esse encontro de lábios dura um tempo ínfimo, intangível, mas é suficiente para transformar o agora em história. E como é a minha história? O que é que eu quero ter pra contar?

E a gente pode DEVE ser maior. Basta que a gente queira. E querer não é poder, como as pessoas dizem por aí. QUERER É FAZER. E fazer não é nada fácil. Existem momentos na vida em que a gente precisa ser mais forte do que acha que pode, mais inteligente do que acha que é e mais nobre do que acha que consegue. E como é que a gente consegue? Querendo. E quando a gente quer demais uma coisa, a gente é capaz de feitos que a nossa mente nem consegue conceber. A gente mata um leão por dia. A gente acaba esquecendo das poças d’água, canalizando toda a nossa força para o embate inevitável com os predadores que a vida coloca na nossa frente. E são muitos.

Os sonhos são objetivos que a gente re-batiza desse jeito apenas para que pareçam inatingíveis. E o nosso salto pode ser do tamanho que a gente conseguir imaginar. Basta que a gente perca o medo de molhar os pés.

Eu caçador de mim

Às vezes acho que me fizeram capaz de sentir demais.
E emanar demais o que é sentido, inclusive quando não faz sentido.
E isso assusta, afugenta, por chamar atenção demais.
Meus pensamentos são como um farol que não consegue se esconder na praia deserta.
Ele sempre estará lá, ao alcance dos teus olhos, te impedindo de naufragar em mim.
E não há nada capaz de me apagar.
Essa intensidade indesejada de sentimentos atribui imenso valor até mesmo ao mais insuspeito dos teus sinais.
E isso, às vezes, torna-se tão pesado a ponto me fazer preferir a sensação de ausência de peso inerente à queda à falsa-segurança da terra firme.
Meus joelhos doem, e é por essas e outras é que me atrai tanto o ensurdecedor silêncio do vento frio me cortando a pele.
Pelo menos, enquanto caio, tenho certeza de que não me ouves.

Quase sempre eu penso que deveria parar de agir assim.

E eu não paro. Me para.

Cada um no seu quadrado

Cada pessoa lida com os acontecimentos do seu jeito. Isso me fascina. Isso me assusta, também. Tem gente que é de guerra, gente de paz, e ainda há aqueles que preferem manter-se alheios a tudo que se passa ao seu redor.
Certo dia olhei para os meus pés e vi que não mais havia âncoras presas aos meus tornozelos.
Noutro dia estava em outro mar, depois em outro, em outro… me acostumei a apenas assistir de longe a segurança da terra firme.
Ela já não me atrai mais.
Seria essa, a vida que eu sempre procurei?
Aí é que reside o cerne da questão.
A vida que eu sempre procurei é, justamente, viver procurando.
É eternamente cavar fundo até encontrar, em peito alheio, um coração parecido com meu.
Dia desses reconheci uma cabeça bem parecida com a minha, o coração ainda não sei, tem gente que mantêm o coração a sete chaves, só mostra a bordinha e, coitado de quem acredita que aquilo é o fundo.
Tenho desistido da ideia de eterna felicidade.
Desisti.
Os momentos que a gente chama de bons momentos só são chamados assim porque existem também aqueles que queremos esquecer.
Bons momentos são bombas de endorfina que amolecem os espinhos que nos insistem em perfurar as partes onde nossa pele é mais fina.
E essas partes são muitas, principalmente quando estamos despidos de armadura (ou das máscaras).
Tendo isso em mente, faço o que está ao meu alcance para que esses momentos sejam numerosos, visto que eles jamais são duradouros.
Endorfina vicia.

Tenho assistido a guerras, e não são as da tevê.
Em mares que tangem os meus, existem explosões tentando atrair meus olhos.
Explosões que pulverizam no ar todo tipo de sentimentos nocivos, perigosos.
Quando tudo na nossa vida está em seu devido lugar, não nos passa pela cabeça a ideia de propalar aos quatro ventos essa falsa felicidade.
Muito menos, os espinhos, que são de verdade.
Forjada com lágrimas contidas, a felicidade anunciada se derrete com a chegada do primeiro sinal do amanhecer.
Eu já fui para longe, e te deixo ir, contanto que não olhes mais para trás.
Não com essa cara, e não com essas palavras escritas na testa.
Como é que tu pretendes lidar com isso?
Conheço mil formas de se proceder; mais da metade delas parecem mais sensatas, ao meu ver.
Nessa constante mudança de mares, tenho fugido para cada vez mais longe da fumaça dessas explosões. Hoje, distante a ponto de te ver como um minúsculo ponto próximo à curva do horizonte, encontro-me às portas de uma nova vida, aquela vida que eu sempre procurei: viver procurando.
A memória recente de uma longilínea silhueta ornada pelos iluminados prédios da metrópole, mesmo sendo fruto de um mero retrato imaginário e possivelmente efêmero, tem me guiado para longe da tua guerra.
E para cada vez mais longe da terra firme.
Aqui a água é fria, e a hipotermia me força a dar braçadas cada vez mais convictas, em sentido oposto ao dos teus passos.
As baixas que a nossa guerra fria estampa nos jornais são justamente os sentimentos bons, os sorrisos verdadeiros e as memórias que valiam a pena serem guardadas.



Mortos um a um, restam apenas os feridos: eu e você.

Sobre Amores e Libélulas

Um dia desses estava escorado na janela de um hotel qualquer quando uma libélula pousou a poucos centímetros do meu braço. Na hora, eu não sabia ao certo se aquilo era uma libélula, ou uma cigarra, ou um inseto gigante qualquer.
Nunca soube, e os poucos segundos que perdi tentando classificar o bicho foram suficientes para que ele sumisse.
Bateu asas e escafedeu-se entre as árvores.
Tudo que eu queria era vê-la de perto, justamente para me certificar se o bicho em questão era cigarra, libélula ou “seja-lá-o-que-fosse”.
Se a necessidade de classificar uma libélula me rendeu o tempo em que eu poderia tê-la admirado, imagino o que me aconteceria se eu ficasse tentando classificar meus sentimentos.
Inclusive, me cansa ver por todo lado gente tentando diferenciar um sentimento do outro.
Se é amor, amizade, namoro, rolo, beijo, ficada, passatempo…
Não tenho a mínima idéia, e nem quero ter!
São inúmeras as espécies de relacionamento e a tentativa de classificar a todo minuto algo que, ás vezes, é simplesmente inclassificável pode resultar em muito mais do que uma oportunidade perdida.
Ás vezes, perdemos a noção de que cada minuto da nossa vida pode ser o derradeiro, de que cada ligação telefônica pode ser a última, bem como aquela pessoa, de quem você ainda não sabe se gosta, pode ser o seu último romance.

Lulu Santos pediu, a gente obedece:
“Hoje o tempo voa, amor
E escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo que há pra viver
Vamos nos permitir!”

O amor é uma libélula que pousa na nossa janela pouquíssimas vezes.
Corra atrás da sua libélula, sem medo de se machucar.
Viva o seu romance.
Viva o seu último romance.

Eu, se conseguir vencer o medo viverei o meu.

Será que existe burrice maior do que saber todas as respostas?

Será que existe algo mais emocional do que optar por ser racional, por medo de errar novamente? E o que é mais racional do que permitir que essa emoção guie cada um dos nossos passos? Às vezes são tão altas as vozes de fora, que a gente acaba não ouvindo o peito gritando. O meu peito é que gritou alto demais, calando as vozes de fora. Epifania. Compreensão súbita. Era como se estivesse tua imagem estampada em tudo que vejo. E aquela presença permanente no meu pensamento me fez percorrer a extenuante e perigosa trilha que me leva de encontro a ti.
Será que existe burrice maior do que saber todas as respostas? E sabedoria maior que a sabedoria de se deixar enganar? A gente pensa que, com o passar do tempo, aprendemos a pular as rasteiras que nos são passadas. Digo, por experiência própria, que existem tombos que eu adoraria tomar de novo.
Só de lembrar deles já fico ansiosa novamente.
Tão ansiosa que passei a olhar pros lados, sempre achando ser a tua voz qualquer ruído que me atingisse os tímpanos.
As vezes em que acertei são minoria, mas eu aprendi demais, justamente por errar demais.




Os minutos que a gente tem juntos viram dias e semanas em câmera lenta, dentro da minha cabeça, toda vez que penso em você.
Meu coração está vazio, sem mobília.
Mas tudo que eu preciso agora é de espaço pra te construir dentro do meu peito, com as poucas peças que tenho em mãos.

Nada mudou: continua tudo mudando a todo minuto.

Agente muda

A gente sai de cena com as roupas rasgadas, bolsos vazios e a mente confusa, sem saber como fomos parar ali.
Mas e se pudéssemos jogar todos os livros fora e carregar conosco apenas a página do agora?
É tão comum a gente se apegar ao passado e viver numa réplica dele, na ilusão de que estamos andando pra frente… no entanto, se tivéssemos realmente sido felizes no processo, jamais teríamos mudado.
Então a gente muda.
Mas o problema é que a gente muda sentindo medo demais.
A gente navega perto da costa, esquecendo-se de que poderia ser bom perder o horizonte, seguir a vontade da corrente e atracar na próxima ilha.
Por mais que ela demore a surgir no infinito, ela é nova, e a gente chegou lá sem bússola.

Um pouco de morfina na veia

Quando lutamos contra nós mesmos, somos os únicos a colecionar feridas.
Até que ponto vale a pena ater-se ao caminho da menor-dor, do baixo risco e do conforto calculado?
Você grita para si mesmo com tanta força essa mentira, que acaba por não ouvir o peito clamando por um segundo de atenção.
Mas eu consigo ouví-lo, quando ele encosta no meu, e sigo aguardando o dia em que a tua garganta, de tão rouca, deixe chegar aos teus ouvidos o que para mim fica claro toda vez que teus olhos fecham antes dos meus: é recíproco.



Eu poderia dizer que fui acometido por uma abstinência de sensações às quais já estava acostumado.
É o que você sempre diz, mas eu ainda não me acostumei a você.
Por isso que eu sempre volto, mesmo quando a minha autoestima implora para que eu espere por um sinal teu.
Teus sinais foram dados; nós é que falamos línguas diferentes, quando o assunto é sentir e expressar.
Eu poderia dizer o que já repeti em refrões antigos: que sou “alguém pra ocupar o lugar / de quem não vai voltar”.
São palavras que me saltam da língua e páram nos dentes, sempre que sinto medo de que você confirme a minha hipótese.
Então eu sigo o teu conselho de me ater apenas às tuas ações.
E assim eu sigo, tirando da tua boca frases impensáveis, do teu peito, o calor que eu preciso e, da tua vida, tudo que vai de encontro aos teus planos de não me deixar entrar.
Aluguei um espaço no teu pensamento e me sinto confortável aqui, embora nada me garanta que eu não possa ser despejado.
Se for pra ser, que assim seja: o frio da rua é mais confortável do que um lar onde já não se quer mais morar.
E faz tempo que eu me mudei, jogando fora as chaves da antiga morada.

A vida ensina, a gente aprende.

No entanto, isso não quer dizer que não devamos, às vezes, desobedecer as leis que nós mesmos criamos.

Cansei de lutar contra mim mesmo, pois já me cobrem o corpo feridas em diferentes fases de cicatrização.

Aqui estou, pronto para me aplicar com mais algumas doses cavalares de você, se assim me permitir.

E eu já não mais vivo sem essa morfina que eu batizei com o teu nome, há alguns meses atrás.




Adaptado de "Romance em apuros"

As piores mentiras são aquelas que parecem verdade.

Mas então o que é a verdade, senão tudo aquilo em que acreditamos com todas as nossas forças, até o fatídico momento em que não cremos mais?
As verdades mudam, e as vezes numa velocidade que não consigo acompanhar, pessoas que pareciam de verdade mostram que são verdadeiras mentiras, situações que pareciam reais se transformar em ilusão e sentimentos eternos desaparecem como num passe de mágica.
Justamente, por medo disso, tratei de despir meus sentimentos de poesia.
No entanto, as nossas situações, mesmo nuas de significado, mesmo ceticamente analisadas com a frieza de um cirurgião, teimavam em rabiscar sorrisos na minha cara.
Sorrisos que não saíam em água corrente.
Mesmo assim, tenho vivido ao pé da letra o ‘dia-após-o-outro’, jamais adornando os dias com os meus costumeiros exageros que conheço bem.
É difícil manter os pés no chão enquanto a mente voa.
Talvez o que me compete seja justamente diagnosticar a completa inexistência do romance, ou constatar que trata-se de um bobo conceito hipotético.
O que me amedronta. Porque talvez o que tenho buscado ao longo de toda uma vida eu nunca encontre.
Uma ideia que nos inspira, que nos motiva, que nos estufa o peito através de um brusco sopro do mais puro nada.
Uma isca que nós, mesmo após fisgados sucessivas vezes, seguimos mordendo, constantemente e com convicção.
E eu mordi mil vezes e vou morder outras duas mil, justamente por acreditar na ínfima chance de – somente por uma vez – aquilo tudo não ser uma mentira.



As piores mentiras são aquelas que parecem verdade.

Sobre Coisas que Cabem em Um Mês

A preguiça física nos impede de mudar. Mas basta uma faísca entre dois neurônios para que nossa mente nos aponte para outra direção. Das duas uma: ou tu segues as novas coordenadas, que te podem levar por terrenos inóspitos e até mesmo campos minados, ou optas por permanecer no curso antigo, ignorando a intermitente buzina que te avisa: “estás no caminho errado”.




Não digo “errado” no sentido mais amplo da palavra. Talvez sejam justamente as instruções antigas, as que estavam corretas. Mas acredito que, às vezes, precisamos deparar com um beco sem saída para descobrirmos que o caminho é pro outro lado. A vida já cansou de me provar repetidamente que a escolha certa é justamente a que me parece mais errada. Mas a gente precisa errar. Mas não errar por engano, por distração, displicência. Eu erro com força, e com vontade. Eu erro melhor, para errar menos.



E, sim, saio errante pela rua, torcendo pra chuva não me pegar, ou enxarcar cada centímetro da minha pele. Não é que eu esteja deixando a maré me levar, como se fosse plâncton. Eu erro por aí na tentativa de acertar. Depois de perceber que, sempre que acho que estou fazendo a coisa certa, descubro que estou machucando alguém, tenho apostado cada vez mais no que não me parece sensato. Improvável? Vamos. Impossível? Não existe. Impensável? Bora!



Sigo a maré das sinapses. Se a mente muda, eu mudo. Somente assim eu posso ser cem por cento sincero com aquele que mais estimo: eu.
Egoísta? Sim, mas se eu não fizer as coisas por mim, sei que minha mãe não as pode fazer, e nem tenho mais idade para isso. Dirijo com o tanque na reserva, mas é para voar baixo.



“Tá, mas o que é que cabe em um mês?” – tu perguntas. Um ciclo lunar, um ciclo menstrual, uma copa do mundo, duas olimpíadas, um amor de verão, quatro amores de verão…



 A minha alma. Pra onde ela aponta agora? Pra bem longe.

Inspiração do dia

Sentimentos,impulsos e sensações são domesticáveis e isso aprendemos com a idade!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Quem escolhe é você

Estar bem e feliz é uma questão de escolha e não de sorte ou mero acaso. É estar perto das pessoas que amamos, que nos fazem bem e que nos querem bem. É saber evitar tudo aquilo que nos incomoda ou faz mal, não hesitando em usar o bom senso, a maturidade obtida com experiências passadas ou mesmo nossa sensibilidade para isso. É distanciar-se de falsidade, inveja e mentiras. Evitar sentimentos corrosivos como o rancor, a raiva, e as mágoas que nos tiram noites de sono e em nada afetam as pessoas responsáveis por causá-los. É valorizar as palavras verdadeiras e os sentimentos sinceros que a nós são destinados. E saber ignorar, de forma mais fina e elegante possível, aqueles que dizem as coisas da boca para fora ou cujas palavras e caráter nunca valeram um milésimo do tempo que você perdeu ao escutá-las."




Nietzsche

domingo, 29 de agosto de 2010

Frase do dia

"Tudo que está no plano da realidade já foi sonho um dia."

Ai é que tá, já sonhei com isso....

Da Amizade para o Encantamento....

Acho que encantamento é a palavra que precede todos os outros sentimentos....
Mas e quando uma amizade não deve caminhar para o encantamento???
O que se faz?
Eu ainda não sei, essa é uma barreira que não aprendi a construir.
Embora desta vez esteja resistindo bravamente para deixar esse sentimento crescer.
Mas dai vem a duvida?
Essa á a atitude certa a seguir?
Que nó que se forma na minha cabeça...
Reciprocidade é algo que há, é fato.
Bom, melhor não pirar e ver o que o tempo nos reserva....
Até logo mais no nosso futuro!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Consciência ..... Pensando Positivamente!

Não se deixe afetar por sentimentos e emoções momentâneas. Sempre há um espaço entre estímulo e resposta.

Procure, nesse espaço, responder criativamente e construtivamente.

Não permita que suas ações voltem como um bumerangue na forma de desapontamento.



Os princípios básicos da vida são eternos, nunca mudam. Princípios como gentileza, respeito, honestidade, integridade, empatia, compaixão. Por trás desses princípios está o mestre: a consciência. Consciência é a calma, pequena e pacífica voz interior. Ela nos ensina que o fim e os meios são inseparáveis.



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Surendran, Thoughtful and Truthful Living, The World Renewal

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Frase do dia

"A vida não é feita de um só romance,



mas sim de pequenos contos!"
 

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Frase do dia

"Para ver bem as pessoas é preciso olhar para os seus corações ali sim reside a sua verdadeira beleza."
A frase é minha mesmo... pros curiosos de plantão!
Estou inspirada hoje.
Assisti uma palestra no centro Kardecista que frequento e hoje uma parte da palestra falava sobre isso.
Que devemos olhar as pessoas mirando sempre no coração delas, ali está o amor que elas possuem.
E é assim que decidi viver os meus dias, julgando cada vez menos os outros, sem preconceitos.
Afinal a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor....

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Eu acredito nas pessoas

Especialmente naquelas em que habita algo mais que a humanidade.

Aquelas que, às vezes, a gente confunde com anjos e outras entidades divinas...
Falo daquelas pessoas que existem em nossas vidas e enchem nosso espaço com pequenas alegrias e grandes atitudes...
Daquelas que te olham nos olhos quando precisam ser verdadeiras, que tecem elogios, agradecem e pedem desculpas com a mesma simplicidade de uma criança...
Pessoas que não precisam fazer jogos para conseguir o que buscam, porque seus desejos são realizados por suas ações e reações, não por seus caprichos...
Pessoas que fazem o bem e se protegem do mal, apenas com um sorriso, uma palavra, um beijo, um abraço, uma oração...
Pessoas que atravessam as ruas, sem medo da luz que existe nelas, caminham firmes e levantam a cabeça em momentos de puro desespero...
Pessoas que erram mais do que acertam, aprendem mais do que ensinam e vivem mais do que sonham...
Pessoas que cuidam do seu corpo, porque este os acompanhará até o fim.
Não ficam julgando gordos ou magros, negros ou brancos...
Pessoas, simplesmente pessoas, que nem sempre têm certeza de tudo, mas acreditam sempre. Transparentes, amigas, espontâneas, até mesmo ingênuas...
Prefiro acreditar em relacionamentos baseados em confiança, serenidade, humildade e sinceridade...
Prefiro acreditar naqueles encontros, que nos transmitem paz e um pouco de gratidão...
Prefiro acreditar em homens e mulheres, que reverenciam a vida com a mesma intensidade de um grande amor...
Que passam pela Terra e deixam suas marcas, suas lembranças, que deixam saudades e não apenas rastros...
Homens e mulheres que habitam o perfeito universo e a perfeita ordem nele existente...
Homens e mulheres de alma limpa e puros de coração.










Assino embaixo, e posso dizer sem medo que SIM eu acredito nas pessoas... em algumas somente uma vez....
Mas não tem nada não, ainda assim eu sigo acreditando que fazer o bem é o melhor que eu posso fazer aos outros mesmo àqueles que me fazem mal.. esses são os que mais precisam que agente demosntre o amor que sentimos por eles.. assim a raiva que eles sentem pode secar e se transformar em amor também...
Recentemente presenciei alguém que conheço tentando me atingir... eu ofereci a outra face... e assim espero ter terminado com uma disputa que beira a infantilidade...
Se tivesse revidado, tenho certeza que teria dado início a uma disputa sem fim...

Saboreie seu café

Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade.




Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo.



Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras de porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas, dizendo a todos para se servirem.



Quando todos os estudantes estavam de xícara em punho, o professor disse:

-Se vocês repararem, pegaram todas as xícaras bonitas e deixaram as simples para trás. Não está errado querer o melhor para si...mas, muitas vezes, esta é a fonte dos maiores problema!! Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café. Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo. O que todos realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras...



Agora, pensem nisso: a vida é o café. Empregos, dinheiro e posição social são as xícaras. Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a vida.



Às vezes, ao nos concentrarmos apenas na xícara, deixamos de saborear o café.



Portanto nunca deixe de saborear o seu café!




Isso me remete ao livro "A Última grande lição" Mitch Alboom, vale a pena ler!

Quando tudo muda... e nada se altera

Calma, eu explico... rs
Ás vezes as coisas mudam completamente mesmo que nada tenha se alterado no mundo exterior...
Tenho me sentido assim ultimamente... como alguém que olha novamente para o mar e percebe uma nova nuance de cor que nunca tinha reparado e que é tão fascinante.....
É esse o novo olhar...
Mas acho que devíamos praticar mais esse olhar sobre as coisas e as pessoas...
Quanta gente espetacular não conhecemos por não jogar sobre elas esse novo olhar?
Será que podemos treinar nossos olhos para que eles percam a vista viciada... e enxerguem uma nova aresta, um novo brilho que sempre esteve ali e nós nunca tínhamos reparado???
Não sei, mas estou tentando educar o meu...
O duro de reeducar o olho é reeducar o coração também... mas ai já uma outra história...

domingo, 1 de agosto de 2010

Conversa de MSN

Essa surgiu no msn....

Pecita rara diz:
mas nao disseram q procurar nao eh bom?


:) Jamile     diz:
*estão enganados....
*quem não procura o que quer normalmente encontra aquilo que não precisa

Sorri.....SEMPRE!

Já me disseram que tenho olhos de interrogação.... algumas vezes....
Não sei bem classificar esse olhar, embora acredite que o exiba muitas vezes....
Encontrei uma musica que o traduz...

Sorri

Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios

Sorri
Quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doridos


Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz


Frase do dia: Amizade verdadeira

Costumamos dizer que amigos de verdade são os que estão ao seu lado em momentos dificeis...Mas não!

Amigos verdadeiros são os que suportam a tua felicidade!
Porque em um momento dificil qualquer um se aproxima de você.
Mas o seu inimigo jamais suportaria a sua felicidade!!



Padre Fábio de Mello
 
Realmente dificil é encontrar pessoas que ao compartilhar da nossa felicidade não tentem diminui-la....
Conheci algumas pessoas assim, hoje elas não têm espaço na minha vida.