quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ser feliz é correr riscos

Feliz é aquele que saboreia quando come, enxerga quando olha, dorme quando deita, compreende quando reflete, aceita-se e aceita a vida como ela é.



Há quem diga que felicidade depende, antes de tudo, de bastar-se a si próprio; de não depender de ajuda, de opinião e, sobretudo, de não se deixar influenciar por ninguém.



Será mesmo? Você pode imaginar uma pessoa assim?



Lao Tzé dizia: "Grande amor, grande sofrimento; pequeno amor, pequeno sofrimento; não amor, não sofrimento".



Pode imaginar você um homem sem paixão, sem desejos? A felicidade, entendida assim, não seria apenas um engôdo, algo contra a natureza humana?



Evidentemente! Sem amor, sem paixão, que sentido teria a existência?



A felicidade é proporcional ao risco que se corre. Quem se protege contra o sofrimento, protege-se contra a felicidade.



Quem se torna invulnerável, torna sem sentido a existência.



O homem feliz aceita ser vulnerável. O homem feliz aceita depender dos outros, mesmo pondo em risco sua própria felicidade.



É a condição do amor e de todas as relações humanas, sem o que a vida não teria sentido!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Entre e fique a vontade!!